terça-feira, 19 de janeiro de 2010
A visita do Presidente da República
Visita do Presidente da República, Marechal Carmona, aos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, em 1930 (Fotode Alfredo da Cunha do arquivoi.Fot. da CMS)
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Bombeiros Voluntários Lisbonenses
Visita do Presidente da República,Marechal Carmona aos B.V.Lisbonenses
Chegada do Presidente da República ao Quartel na Rua Camilo Castelo Branco, em 1930 (Foto de Ferreira da Cunha,do Arquivo Fot. da CML)
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Bombeiros Voluntários Lisbonenses
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Bombeiros Voluntários Lisbonenses no Cortejo Cívico de 1912
O carro Ferbeck dos Bombeiro Voluntários Lisbonense, (o primeiro veículo automóvel afecto ao serviço de incêndios em Portugal), presente com o comando num Cortejo Cívico em 1912,
Ilustração Portuguesa de 14 de Outubro de 1912
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Bombeiros Voluntários Lisbonenses
Bombeiros Lisbonenses na Festa da Flor em 1917
Festa da Flor, organizada pelo jornal "O Século"
Legenda: Os Bombeiros Voluntários Lisbonenses que tanto brilho imprimiram a festa em que tomaram parte de uma forma tão distinta como dedicada.
Na Ilustração Portuguesa I Série, nº590 de 11 de Junho de 1917- foto de Joshua Benoliel, do Arquivo Fot. da CMS
Legenda: Os Bombeiros Voluntários Lisbonenses que tanto brilho imprimiram a festa em que tomaram parte de uma forma tão distinta como dedicada.
Na Ilustração Portuguesa I Série, nº590 de 11 de Junho de 1917- foto de Joshua Benoliel, do Arquivo Fot. da CMS
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Bombeiros Voluntários Lisbonenses
Os Bombeiros Voluntários Lisbonenses e as convulsões revolucionárias após a implantação da República
1919
Os Bombeiros Voluntários Lisboneneses os "Únicos bombeiros voluntários da capital que, desde a sua fundação, mantém aliança com a Cruz Vermelha, quando se deram os combates à Monarquia do Norte, em 1919, enviaram daqui um piquete de voluntários, mobilizados, com um auto-maca, que prestaram grandes serviços nas linhas de Viseu, Castro Daire, etc.Como as demais corporações congéneres são muito e notáveis os seus serviços durante as convulsões revolucionárias (...)"
Na Grande enciclopédia Portuguesa e Brasileira -Volume IV -1940
"Na mesma tarde e durante toda a noite, Paiva Couceiro martelou o acampamento com granadas disparadas do Pátio do Torel , mas sem encontrar força que o ajudasse no seu levantado gesto.
(...)
Paiva Couceiro avivou o ataque, as granadas explodiram por larga extensão até sobre os telhados da casa onde meu Pai e eu moravamos, dando-nos até impressão de uma forte chuvada de granizo. Esta casa encontra-se ainda na rua Camilo Castelo Branco ao lado da Associação dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, fundada por meu Pai.
(...)
Ainda referente ao prédio incendiado, meu Pai com o auxilio do chauffer, pretendeu acudir ao fogo com uma potente bomba automóvel que se encontrava na nossa garagem .Machado dos Santos falou com meu Pai, fez-lhe ver o inconveniente de sairmos com a bomba, pois tinha de abrir passagem na paliçada, deixasse arder que ele se apagaria por si. De facto, só findou quando já não tinha nada a consumir e era um prédio de 4 andares."
De um texto da autoria de António Augusto Macieira, filho de Eduardo Augusto Macieira
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Bombeiros Voluntários Lisbonenses,
Documento
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
O novo quartel da AHB. Voluntários Lisbonenses
"Foi uma festa brilhante a que assistiu, como delegado da Câmara Municipal, o sr. vereador Aurélio Neto e na qual foram saudados os beneméritos que têem sacrificado a sua existência em prol do bem comum. Num discurso excelente Nuno Simões, que é um ilustre orador, marcou bem o alcance dessa obra interessante e utilissima que tem o seu grande lugar na filantropia corajosa da capital. Também o Dr.João Luís Ricardo falou neste sentido, merecendo os Voluntários Lisbonenses todas a s homenagens de que foram alvo."
Revista "ABC" Nº252 de 14 de Maio de 1925
A inauguração do novo quartel em 10 de Maio de 1925, na rua Camilo Castelo Branco em Lisboa, onde ainda permanecem hoje.
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Bombeiros Voluntários Lisbonenses
Revista quinzenal "O Bombeiro"
Capa da revista "O Bombeiro" - Revista quinzenal, "Dedicada aos interesses do Bombeiros Portugueses e do serviço de incêndios" de 24 de Março de 1906 com foto de Eduardo Augusto Macieira, na altura Comandante do corpo activo dos Bombeiros Voluntários de Lisboa.
*Encontrado aqui
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Bombeiros Voluntários de Lisboa
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Falecimento do 1ºComandante da AHB Voluntários Lisbonenses
Eduardo Augusto Macieira, 1ºComandante da Associação Humanitária do Bombeiros Humanitários faleceu prematuramente em 13 de Junho de 1912 - A "Ilustração Portuguesa" nº331, de 24 de Junho de 1912, testemunha as cerimónias fúnebres.
A 23 de Junho de 1913 a "Ilustração Portuguesa" nº383, reporta a a cerimónia de transladação de Eduardo Augusto Macieira para o jazigo de familia no Cemitério dos Prazeres.
A sede da AH BV Lisbonenses da Rua Camilo Castelo Branco
Quartel da rua Camilo Castelo Branco (1925)-foto de Cunha,Ferreira do Arq.Fotográfico da CML
A passagem do quartel da Rua das Flores nº95, para Av.Duque de Loulé nº111,113 acontece em 4 de Janeiro 1914, onde as condições de instalação terão melhorado,(em 27 de Dezembro de 1912 tinha sido doado à Associação pela CML um terreno para a construção do quartel na rua Gomes Freire, mas nunca foi aproveitado pela sua pequena dimensão e localização),até que em 30 de Agosto de 1921 foi assinada a escritura da compra do terreno na rua Camilo Castelo Branco, cujas instalações foram inauguradas em 10 de Maio de1925.
A passagem do quartel da Rua das Flores nº95, para Av.Duque de Loulé nº111,113 acontece em 4 de Janeiro 1914, onde as condições de instalação terão melhorado,(em 27 de Dezembro de 1912 tinha sido doado à Associação pela CML um terreno para a construção do quartel na rua Gomes Freire, mas nunca foi aproveitado pela sua pequena dimensão e localização),até que em 30 de Agosto de 1921 foi assinada a escritura da compra do terreno na rua Camilo Castelo Branco, cujas instalações foram inauguradas em 10 de Maio de1925.
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Bombeiros Voluntários Lisbonenses
O pioneirismo da AHB Voluntários Lisbonenses II
"Curiosamente, os Lisbonenses foram também os primeiros a dispor de veículo específico para o serviço de saúde, o que se ficou a dever ao sócio Eduardo Ferreira Simões, que não só planeou como dirigiu a construção do mesmo.
A primeira viatura para socorro a feridos foi inaugurada em 1911 e estava equipada com "pequeno arsenal cirúrgico e todo o material para pensos e tratamentos de urgência". Além disso, "transportava macas braçais para condução de feridos, uma tenda em lona, enfim um pequeno hospital de sangue, volante". Por conseguinte, passou a existir um quadro de pessoal de ambulância, mediante autorização da Benemérita Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha, a qual veio dar origem à celebração de um Tratado de Aliança com os BVL, datado de 8 de Janeiro de 1912, que ainda hoje se mantém em vigor.
E porque "não há duas sem três", o dia 12 de Dezembro de 1915 ficou marcado pela entrada ao serviço, nos bombeiros em Portugal – nos Lisbonenses, está claro – da primeira auto-maca. Carroçada sobre um chassis marca Décauville, adquirido em segunda mão, este nóvel meio de assistência resultou de um investimento de 1900 escudos, valor que incluiu trabalhos de adaptação e apetrechamento. Para o efeito concorreram fundos angariados em peditórios."
Texto e imagens retiradas do blogue Fogo&História
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Bombeiros Voluntários Lisbonenses
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Jornal "A CAPITAL" de 24 de Janeiro de 1911
"(...)Este conjunto de sinais se tem evidenciado na Associação Humanitária, talvez devido às suas condições materiais serem mais favoráveis e também à dedicação sempre crescente do seu comandante, o sr. Eduardo Augusto Macieira; bombeiro voluntário há 50 anos, que tem conseguido rodear a corporação; que dirige de todos os meios modernos.
Compreende esta associação 20 bombeiros e 6 maquinistas, efectivos que entre si se acham ligados telefónicamente, a fim de que os seus socorros afluam mais rápidos aos pontos onde se tornem mais necessários.
(...)
Os voluntários de Lisboa têm actualmente apenas um quartel mas já pensam em arranjar outro, n'um dos bairros de Lisboa, medida que deve merecer o aplauso geral.
(...)
Além dos sócios efectivos; conta a Associação Voluntária dos Bombeiros Voluntários 150 sócios protectores."
Jornal A CAPITAL de 24 de Janeiro de 1911
Compreende esta associação 20 bombeiros e 6 maquinistas, efectivos que entre si se acham ligados telefónicamente, a fim de que os seus socorros afluam mais rápidos aos pontos onde se tornem mais necessários.
(...)
Os voluntários de Lisboa têm actualmente apenas um quartel mas já pensam em arranjar outro, n'um dos bairros de Lisboa, medida que deve merecer o aplauso geral.
(...)
Além dos sócios efectivos; conta a Associação Voluntária dos Bombeiros Voluntários 150 sócios protectores."
Jornal A CAPITAL de 24 de Janeiro de 1911
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Bombeiros Voluntários Lisbonenses
A AHBV LIsbonenses Pioneira dos Bombeiros Portugueses
O primeiro veículo automóvel afecto ao serviço de incêndios em Portugal
O pioneirismo dos Bombeiros Lisbonenses
Os Bombeiros Voluntário Lisbonenses (BVL) foram pioneiros, em Portugal , na utilização do meio automóvel no serviço de incêndios. Assim aconteceu a 12 de Dezembro de 1910, data da fundação daquele corpo de bombeiros e também da entrada ao serviço da primeira "bomba automóvel".
"Tal feito partiu da iniciativa do então chefe de secção Eduardo Augusto Macieira, que a sua expensa viabilizou a aquisição de um veículo automóvel, da marca Ferbeck.
O facto gerou grande sensação, noticiando o jornal ACapital, em primeira página, na sua edição de 24 de Janeiro de 1911, que os BVL dispunham de uma bomba automóvel, única do género no país.
E informava da acção altruísta de Eduardo Augusto Macieira, salientando, entre outras qualidades, o apoio material dispensado à instituição. Por exemplo, refira-se que os Lisbonenses, no fecho de contas referente ao ano económico de 1911, apresentavam um saldo a favor daquele bombeiro e benemérito estimado em 5.155$255 réis, correspondente à "compra de material , instalação de luz, montagem completa da rede telefónica privada e benfeitorias executadas na sede".
A história regista, aliás, muito justamente, a respeito de Eduardo Augusto Macieira - nomeado comandante em 29 de Dezembro de 1910 - que "às suas inegáveis qualidades de trabalhador incansável, ao seu extraordinário espírito de iniciativa, à sua grande influência pessoal em vários sectores da vida social e aos seus largos recursos financeiros se deve, sem dúvida a possibilidade de ter sido realizado o sonho de alguns entusiastas para a fundação dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses."
Excerto de um texto do blogue "Fogo& História
O pioneirismo dos Bombeiros Lisbonenses
Os Bombeiros Voluntário Lisbonenses (BVL) foram pioneiros, em Portugal , na utilização do meio automóvel no serviço de incêndios. Assim aconteceu a 12 de Dezembro de 1910, data da fundação daquele corpo de bombeiros e também da entrada ao serviço da primeira "bomba automóvel".
"Tal feito partiu da iniciativa do então chefe de secção Eduardo Augusto Macieira, que a sua expensa viabilizou a aquisição de um veículo automóvel, da marca Ferbeck.
O facto gerou grande sensação, noticiando o jornal ACapital, em primeira página, na sua edição de 24 de Janeiro de 1911, que os BVL dispunham de uma bomba automóvel, única do género no país.
E informava da acção altruísta de Eduardo Augusto Macieira, salientando, entre outras qualidades, o apoio material dispensado à instituição. Por exemplo, refira-se que os Lisbonenses, no fecho de contas referente ao ano económico de 1911, apresentavam um saldo a favor daquele bombeiro e benemérito estimado em 5.155$255 réis, correspondente à "compra de material , instalação de luz, montagem completa da rede telefónica privada e benfeitorias executadas na sede".
A história regista, aliás, muito justamente, a respeito de Eduardo Augusto Macieira - nomeado comandante em 29 de Dezembro de 1910 - que "às suas inegáveis qualidades de trabalhador incansável, ao seu extraordinário espírito de iniciativa, à sua grande influência pessoal em vários sectores da vida social e aos seus largos recursos financeiros se deve, sem dúvida a possibilidade de ter sido realizado o sonho de alguns entusiastas para a fundação dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses."
Excerto de um texto do blogue "Fogo& História
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Bombeiros Voluntários Lisbonenses
A primeira Assembleia Geral da Associação Humanitária dos B.V. Lisbonenses II
"Voltando à assembleia Geral de de 12 de Dezembro de 1910, é interessante mencionar que Eduardo Augusto Macieira ali comunicou que, para início da colectividade já se dispunha do seguinte material:
1 bomba automóvel
450 metros de mangueira nova, para a mesma
1 bomba de caldeira
1 carro de pronto socorro braçal
1 manga de salvação
4 escadas de ganchos
2 lances de escadas de molas
10 agulhetas
1,150 metros de mangueira estreita
1 maca braçal, coberta
6 macas padiolas.
O Corpo Activo, ficou composto por 24 bombeiros, previamente examinados pelo Comando do Corpo de Bombeiros Municipais, sendo 2 de 1ªclasse , 3 de 2ª classe, 11 de 3ª classe e 7 maquinistas. O comando pertencia aJohn B, Jauncey (então Chefe de Divisão Auxiliar) Eduardo Augusto Macieira (Chefe de Secção) e Heratio Jauncey (Chefe de Secção, adido).
O material era pintado acinzento , com traços vermelhos e letras doiradas."
Elementos extraídos da monografia comemorativa dos 50 anos da AHBV Lisbonenses (1910-1960)
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Bombeiros Voluntários Lisbonenses
O início da actividade da A.H. dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses
Eduardo Augusto Macieira, Guilherme Saraiva Maia e Armando Seixas Trindade, que comandaram sucessivamente a nova Corporação, assim como outros Voluntários, ocupando carros privativos quando da sua fundação. (Informação e foto cedida por Luis Miguel Baptista)
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Bombeiros Voluntários Lisbonenses
A primeira Assembleia Geral da Associação Humanitária dos B.V. Lisbonenses
Desta reunião lavrou-se uma acta de onde consta que foram eleitos, por aclamação, os Corpos Gerentes da nova Associação, que ficaram assim constituidos:
ASSEMBLEIA GERAL - Presidente Eduardo Ferreira Pinto Basto, 1º Secretário Rui Macedo e 2º Secretário Henrique de Melo Lorena.
DIRECÇÃO - Presidente Carlos Vasques, Secretário João António da Silva, Tesoureiro Manuel António Iniguez, Vogais Alexandre Augusto Ramos Cretã e Carlos Bastos Pereira da Costa.
CONSELHO FISCAL - José Coelho Dias, Diogo da Encarnação Carvalho e Carlos Belling Dias.
Elementos extraidos da monografia comemorativa dos 50 anos da AHBV Lisbonenses (1910-1960)
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Bombeiros Voluntários Lisbonenses
12 Dezembro de 1910
Eduardo Augusto Macieira 1º Comandante da Associação dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses
Na porta ao lado com o nº97, onde era a antiga sede dos Bombeiros Voluntários de Lisboa (temporáriamente suspensa na altura),abria as sua portas em 12 de Dezembro de 1910 a Associação dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, chefiada pelo Sr. Eduardo Macieira, embora só fosse oficialmente reconhecida como 3ª Secção da Divisão auxiliar, em 21 de Março de 1911.
Na porta ao lado com o nº97, onde era a antiga sede dos Bombeiros Voluntários de Lisboa (temporáriamente suspensa na altura),abria as sua portas em 12 de Dezembro de 1910 a Associação dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses, chefiada pelo Sr. Eduardo Macieira, embora só fosse oficialmente reconhecida como 3ª Secção da Divisão auxiliar, em 21 de Março de 1911.
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domingo, 3 de janeiro de 2010
No início os Bombeiros Voluntários de Lisboa V
Pessoal e material na inauguração do quartel dos Bombeiros Voluntários de Lisboa
"Em 1907 começou a haver desinteligências quanto aos actos administrativos.
Embora os Estatutos associativos determinassem que até a 15 de Fevereiro de cada ano se deviam realizar eleições para os corpos directivos, fazendo-se ao mesmo tempo o julgamento do relatório e contas da Direcção desde 29 de Março de 1904 que não eram convocados os sócios para as reuniões legais.
(...)
Quando se pretendeu legalizar esta situação, com uma assembleia geral realizada na sede da Associação dos Logistas, no Largo da Abegoaria, no dia 22 de Abril de 1910, já os ânimos estavam exarcebados e os associados degladiavam-se em dois campos antagónicos.
A assembleia foi suspensa quase no início e a 26 do mesmo mês e ano, o então Comandante Eduardo Macieira intentou acção no Tribunal para reaver 2.035$420 réis de suprimentos feitos ao cofre associativo e 1.081$630 réis, do seu abono para aquisição da bomba a vapor.
O material da Associação foi arrestado à ordem do Tribunal e em Maio do dito ano a Ordem d e Serviço nº206 do Corpo de Bombeiros Municipais suspendia a saída do material e comparência do pessoal da Associação nos locais de sinistros"
Nos "Bombeiros Voluntários de Lisboa 1868 /1968"
"Em 1907 começou a haver desinteligências quanto aos actos administrativos.
Embora os Estatutos associativos determinassem que até a 15 de Fevereiro de cada ano se deviam realizar eleições para os corpos directivos, fazendo-se ao mesmo tempo o julgamento do relatório e contas da Direcção desde 29 de Março de 1904 que não eram convocados os sócios para as reuniões legais.
(...)
Quando se pretendeu legalizar esta situação, com uma assembleia geral realizada na sede da Associação dos Logistas, no Largo da Abegoaria, no dia 22 de Abril de 1910, já os ânimos estavam exarcebados e os associados degladiavam-se em dois campos antagónicos.
A assembleia foi suspensa quase no início e a 26 do mesmo mês e ano, o então Comandante Eduardo Macieira intentou acção no Tribunal para reaver 2.035$420 réis de suprimentos feitos ao cofre associativo e 1.081$630 réis, do seu abono para aquisição da bomba a vapor.
O material da Associação foi arrestado à ordem do Tribunal e em Maio do dito ano a Ordem d e Serviço nº206 do Corpo de Bombeiros Municipais suspendia a saída do material e comparência do pessoal da Associação nos locais de sinistros"
Nos "Bombeiros Voluntários de Lisboa 1868 /1968"
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Bombeiros Voluntários de Lisboa
No início os Bombeiros Voluntários de Lisboa IV
Bomba "Flaud" que pertenceu aos Bombeiros Voluntários de Lisboa (encontrada no Fogo& História)
"Em 1906 foi o material da Associação enriquecido com a aquisição de uma bomba a vapor da casa Shand Mason & C.ª, de Londres.
Elemento de muita valia para o combate aos fogos, mormente pela escassez de água , nessa época, e dificuldade no seu transporte para as bombas braçais foi adquirida por subscrição pública da qual tomaram a iniciativa e para a qual contribuiram os Voluntários Eduardo Macieira e Frederico Pinto Basto.
Assim apetrechados e com um corpo activo de élite, marcaram os Voluntários de Lisboa, nesta época, um dos padrões mais gloriosos da vida associativa."
no "Os Bombeiros Voluntários de Lisboa no 75º aniversário da sua fundação"
"Em 1906 foi o material da Associação enriquecido com a aquisição de uma bomba a vapor da casa Shand Mason & C.ª, de Londres.
Elemento de muita valia para o combate aos fogos, mormente pela escassez de água , nessa época, e dificuldade no seu transporte para as bombas braçais foi adquirida por subscrição pública da qual tomaram a iniciativa e para a qual contribuiram os Voluntários Eduardo Macieira e Frederico Pinto Basto.
Assim apetrechados e com um corpo activo de élite, marcaram os Voluntários de Lisboa, nesta época, um dos padrões mais gloriosos da vida associativa."
no "Os Bombeiros Voluntários de Lisboa no 75º aniversário da sua fundação"
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Bombeiros Voluntários de Lisboa
sábado, 2 de janeiro de 2010
No início os Bombeiros Voluntários de Lisboa III
Corpo dos Bombeiros Voluntários de Lisboa - O comandante Darlaston Shore com o pessoal e material que tomou parte no exercício do Hipódromo de Belém.em 1885.
Em 25 de Março de 1887 faleceu o Comandante Shore, sucedendo-lhe John B. Jauncey.
Em Abril de 1903 a sede e o material desta associação sofreram importantes melhoramentos.
"Passando para 2º Comandante da Divisão auxiliar o Sr.Rui Quintela , foi escolhido para Comandante o Sr. Eduardo Macieira que desempenhou este lugar até Abril de 1910."
Em 25 de Março de 1887 faleceu o Comandante Shore, sucedendo-lhe John B. Jauncey.
Em Abril de 1903 a sede e o material desta associação sofreram importantes melhoramentos.
"Passando para 2º Comandante da Divisão auxiliar o Sr.Rui Quintela , foi escolhido para Comandante o Sr. Eduardo Macieira que desempenhou este lugar até Abril de 1910."
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Bombeiros Voluntários de Lisboa
No início os Bombeiros Voluntários de Lisboa II
Bomba de água dos Bombeiros anterior à implantação da Républica (ant.1910) Arquivo Fotog.da CML
"Na noite de 2 de Janeiro de 1885 manifestou-se um pavoroso incêndio na Praça Luís de Camões nº33 a 49.
O fogo teve início na câmara ardente de António Vito Viegas de Lima fundador, com outros, do jornal «O Século».
Dada a proximidade do quartel, compareceu em primeiro lugar a bomba dos voluntários com os bombeiros João Gomes da Costa e Eduardo Macieira que salvaram do 2º andar Francisco Lima, sobrinho do finado."
*Em "Bombeiros Voluntários de Lisboa no 75º aniversário da sua fundação" 1943
"Na noite de 2 de Janeiro de 1885 manifestou-se um pavoroso incêndio na Praça Luís de Camões nº33 a 49.
O fogo teve início na câmara ardente de António Vito Viegas de Lima fundador, com outros, do jornal «O Século».
Dada a proximidade do quartel, compareceu em primeiro lugar a bomba dos voluntários com os bombeiros João Gomes da Costa e Eduardo Macieira que salvaram do 2º andar Francisco Lima, sobrinho do finado."
*Em "Bombeiros Voluntários de Lisboa no 75º aniversário da sua fundação" 1943
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Bombeiros Voluntários de Lisboa,
Incêndio
No início os Bombeiros Voluntários de Lisboa
Bombeiros Voluntários de Lisboa
( Pressionar para ampliar a imagem)
"A propósito das festas comemorativas das modificações porque passaram a sede e o material da benemérita Associação dos Bombeiros Voluntários de Lisboa, realizadas no dia 30 de Abril findo, damos hoje um belo grupo em que figuram além dos voluntários, cujos nomes especificamos, diferentes chefes e o comandante dos Bombeiros Municipais de Lisboa.
(...)
Conjuntamente com o retrato do sr. Conselheiro Lino da Silva foram descerrados os dos srs. Eduardo Pires Lopes, Eduardo Macieira, Julio Cardoso e Henrique Cesar Machado.
(...)
Ao jantar que n'essa noite se realizou nas salas da antiga sede da Liga Naval , na Praça de Luiz de Camões, oferecido pelos Bombeiros Voluntários de Lisboa, ao sr. Conselheiro Lino da Silva, estiveram os srs.Jouncey, tenente Craveiro Lopes, Julio Cardoso, Rodrigues da Conceição, Eduardo Pinto Basto, Eduardo Macieira, Henrique Machado,etc.
(...)
Um trabalho português
No grupo dos bombeiros figura o sr. Henrique Cesar Machado, o talentoso autor do aparelho telefónico que está instalado na sede da Associação, n'um gabinete envidraçado, expressamente construido para reservar este precioso trabalho."
(...)
Revista "Occidente" Nº878 de 20 de Maio de 1903
( Pressionar para ampliar a imagem)
"A propósito das festas comemorativas das modificações porque passaram a sede e o material da benemérita Associação dos Bombeiros Voluntários de Lisboa, realizadas no dia 30 de Abril findo, damos hoje um belo grupo em que figuram além dos voluntários, cujos nomes especificamos, diferentes chefes e o comandante dos Bombeiros Municipais de Lisboa.
(...)
Conjuntamente com o retrato do sr. Conselheiro Lino da Silva foram descerrados os dos srs. Eduardo Pires Lopes, Eduardo Macieira, Julio Cardoso e Henrique Cesar Machado.
(...)
Ao jantar que n'essa noite se realizou nas salas da antiga sede da Liga Naval , na Praça de Luiz de Camões, oferecido pelos Bombeiros Voluntários de Lisboa, ao sr. Conselheiro Lino da Silva, estiveram os srs.Jouncey, tenente Craveiro Lopes, Julio Cardoso, Rodrigues da Conceição, Eduardo Pinto Basto, Eduardo Macieira, Henrique Machado,etc.
(...)
Um trabalho português
No grupo dos bombeiros figura o sr. Henrique Cesar Machado, o talentoso autor do aparelho telefónico que está instalado na sede da Associação, n'um gabinete envidraçado, expressamente construido para reservar este precioso trabalho."
(...)
Revista "Occidente" Nº878 de 20 de Maio de 1903
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